Contamos todos.
Contamos com todos.
Os Censos 2021 irão acontecer já no próximo mês de abril, abrangendo todo o territórionacional. A realização dos Censos 2021 surge após uma rigorosa análise e avaliação da viabilidade por parte do Instituto Nacional de Estatística, I.P. (INE) que definiu um Plano de Contingência de modo a garantir a qualidade da execução dos Censos 2021 e acautelar os riscos para a população e estrutura de recolha que a operação comporta no atual contexto epidemiológico.
O Plano de Contingência para os CENSOS 2021 inclui, entre outras medidas, a observação de um estrito Protocolo de Saúde Pública ao abrigo das regras emanadas pelas autoridades de saúde, uma estratégia que reforça a opção pela recolha de informação através da Internet e o apoio à população através de uma linha telefónica, incluindo a possibilidade de resposta pelo telefone.
De grande dimensão e exigindo vastos meios para a sua prossecução, as operações censitárias apenas atingem o êxito pleno através do envolvimento e participação de toda a população. Integrado num plano de comunicação mais amplo, “OS CENSOS VÃO ÀS ESCOLAS” é uma iniciativa que tem como objetivo convocar a comunidade educativa para a divulgação da importância em responder aos Censos 2021.
O projeto "OS CENSOS VÃO ÀS ESCOLAS" é desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estatística em colaboração com a Equipa do ALEA1 e tem como objetivos:
≫ Dar a conhecer aos alunos dos diversos graus de ensino o que são, para que servem e como se fazem os Censos;
≫ Mobilizar e incentivar os alunos e familiares na resposta aos Censos 2021 pela Internet e em segurança.
Tendo em conta o sucesso desta iniciativa em censos anteriores e a imprescindível colaboração e experiência dos docentes como gestores e motivadores da sensibilização dos alunos, este projeto foi concebido num modelo que apresenta três tipos de atividades destinadas ao 1º ciclo do ensino básico, 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário.
"OS CENSOS VÃO ÀS ESCOLAS" propõem um conjunto de atividades a realizar com os alunos de forma a sensibilizar para a importância dos Censos e incentivar a participação na maior operação estatística do país, através da resposta pela Internet.
A informação está disponível em censos.ine.pt ou em alea.pt.
O QUE SÃO OS CENSOS? |
Os Censos são uma contagem de todas as pessoas que vivem no nosso país e também de todas as habitações onde elas residem.
Com os Censos, ficamos a saber:
Quantos somos? - O número total de pessoas que vive nas nossas cidades, vilas e aldeias, de norte a sul de Portugal, incluindo as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores;
Como somos? - A idade das pessoas, as suas profissões, os estudos que têm;
Onde vivemos? - Os lugares onde as pessoas vivem;
Como vivemos? - Como são as casas em Portugal.
BREVE HISTÓRIA DOS CENSOS |
Já antes da era de Cristo se faziam recenseamentos, geralmente com objetivos militares e de cobrança de impostos. As populações deslocavam-se aos seus locais de origem para apresentação às respetivas autoridades que efetuavam o registo de pessoas e/ou bens.
A história dos Censos é já muito remota e o primeiro recenseamento de que há notícia foi realizado na China: em 2238 a.C. o imperador Yao mandou realizar um censo da população e das lavouras cultivadas.
Depois, encontramos formas próprias de recensear a população em todas as grandes civilizações antigas: na Mesopotâmia, no Egipto, na China, na Grécia, em Roma, etc.
O primeiro censo populacional conhecido no território que é hoje Portugal foi realizado no ano zero por ordem do imperador César Augusto e dizia respeito à então província romana da Lusitânia. Posteriormente, na Idade Média, também os Árabes efetuaram vários recenseamentos durante a sua permanência na Península Ibérica.
Já após a fundação da nacionalidade, foram realizadas várias contagens, mais ou menos extensas, tendo preocupações sobretudo de ordem militar. A primeira destas operações foi o Rol de Besteiros do Conto, de D. Afonso III (1260-1279).
Em 1864 realizou-se o I Recenseamento Geral da População Portuguesa, que foi o primeiro a reger-se pelas orientações do Congresso Internacional de Estatística de Bruxelas de 1853, marcando o início dos recenseamentos da época moderna.
Embora estas orientações já indicassem que os recenseamentos deveriam ser realizados de 10 em 10 anos, o censo seguinte apenas se realizou em 1878, ao qual se seguiria o Censo de 1890. A partir de então, os recenseamentos da população têm vindo a realizar-se (com poucas exceções) regularmente em intervalos de 10 anos.
Outro marco importante ocorreu em 1970, quando, em simultâneo com o Recenseamento da População, também se realizou o I Recenseamento da Habitação.
O quadro seguinte destaca, de forma sumária, o que de mais relevante aconteceu em cada uma das operações censitárias que decorreram em Portugal até à atualidade.
Principais factos nas operações censitárias em Portugal
PARA QUE SERVEM OS CENSOS? |
O objetivo inicial de qualquer censo é enumerar, ou seja, contar. Complementarmente, pretende-se saber como se distribuem determinadas características nos universos que estão a ser estudados. Neste sentido, são definidas as unidades estatísticas como entidades de observação e caracterização.
Através dos Censos, é possível obter, para cada nível de detalhe geográfico, uma "fotografia" de todos os indivíduos residentes em Portugal e das condições em que habitam.
Os Censos são a única forma atual de contar e caracterizar a totalidade da população e habitação do país, constituindo por isso um valioso instrumento de diagnóstico, planeamento e intervenção em vários domínios:
≫ Definição de objetivos e prioridades para as políticas globais de desenvolvimento e integração;
≫ Planeamento regional e local (urbano e rural);
≫ Estudos de mercado e sondagens de opinião;
≫ Investigação em ciências sociais e políticas;
≫ ...
Como instrumento auxiliar às decisões de políticas públicas, os Censos permitem:
≫ Elaborar estudos sobre a estrutura etária da população, deslocações pendulares, níveis de escolaridade e analfabetismo, estrutura económica e social da população, condições de habitabilidade;
≫ Determinar a distribuição de fundos a nível regional e local;
≫ Implementar infraestruturas públicas como escolas, farmácias, hospitais, centros de saúde, equipamentos desportivos;
≫ Implementar infraestruturas públicas como escolas, farmácias, hospitais, centros de saúde, equipamentos desportivos;
≫ Definir a categoria dos aglomerados populacionais e as modificações na estrutura administrativa;
≫ ...
No setor privado e particulares também existe um grande interesse nos dados dos Censos, nomeadamente para:
≫ Efetuar estudos que ajudam à decisão de localizar fábricas, centros comerciais, cinemas, restaurantes, etc;
≫ Conhecer e analisar o perfil da mão-de-obra;
≫ Constituir amostras para a realização de sondagens de opinião e estudos de mercado;
≫ Investigação nos domínios demográfico, social e económico;
≫ Estudos de impacto ambiental;
≫ Trabalhos escolares nos diferentes graus de ensino;
≫ ...
Os dados censitários servem ainda de suporte para a seleção de amostras na realização de outros inquéritos estatísticos e de base de cálculo para estimativas e projeções demográficas.
A comparação com dados dos recenseamentos anteriores permite analisar as transformações da sociedade portuguesa em termos demográficos e socioeconómicos. Os dados censitários são, portanto, fundamentais para a análise da estrutura social, económica e habitacional do país, da sua evolução e tendências, permitindo ainda comparações a nível internacional.
QUEM FAZ OS CENSOS? |
O Instituto Nacional de Estatística (INE) é o organismo encarregado da preparação e realização dos Censos 2021, bem como da divulgação dos dados recolhidos.
Dada a complexidade da operação estatística "Censos 2021", o INE conta com a colaboração dos municípios e das juntas de freguesia que asseguram a execução das operações dos Censos 2021 nas suas respetivas áreas.
COMO SE FAZEM OS CENSOS? |
Os Censos 2021 serão realizados através de um inquérito exaustivo junto de toda a população residente em território nacional, recorrendo a um processo de recolha de informação predominantemente digital (via Internet), que se pretende mais cómodo para os cidadãos e mais eficiente no que respeita à recolha e aos recursos envolvidos.
As unidades estatísticas a contabilizar e a caracterizar são: Edifício, Alojamento, Agregado Doméstico e Indivíduo. Todos os alojamentos serão observados e todas as pessoas neles residentes serão contadas e caracterizadas.
A resposta aos questionários dos Censos 2021 deverá ser realizada pela Internet, pois é um processo fácil, rápido e seguro. A recolha de dados é realizada através do preenchimento de um questionário online que contem perguntas sobre o alojamento, o agregado e os indivíduos residentes.
Para responder pela Internet basta aceder a censos2021.ine.pt e utilizar os códigos e a password incluídos numa carta que será entregue pelo recenseador do INE em cada alojamento.
Como estamos numa situação de pandemia, onde os contatos presenciais devem ser minimizados, pedimos-te que ajudes os teus familiares a responderem pela Internet.
Para as situações em que a resposta pela Internet não for possível, estarão disponíveis outras vias de resposta, nomeadamente o recurso à Junta de Freguesia (através do e-balcão), o autopreenchimento dos questionários em papel ou a resposta por telefone, dirigida essencialmente a grupos da população com maior dificuldade na resposta pela Internet ou impedidos de contacto presencial.
PRINCIPAIS DATAS: |
- A partir de 5 de abril serão distribuídas as cartas com os códigos para a resposta aos Censos 2021.
- A resposta aos Censos deve ser dada a partir do dia 19 de abril e de preferência até ao dia 3 de maio de 2021.
ATIVIDADES |
TU TAMBÉM CONTAS!
O INE CONTA CONTIGO!
1ALEA - Ação Local Estatística Aplicada (www.alea.pt) - é um projeto conjunto da Escola Secundária de Tomaz Pelayo (https://portal.tomazpelayo.com), da Direção Geral de Estabelecimentos Escolares (www.dgeste.mec.pt) e do Instituto Nacional de Estatística (www.ine.pt).