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Notícia da revista Visão
Edição n.º 870 - 5 Novembro 2009
Revista Visão

 

Revista Visão

11 dias para salvar o Planeta


O que não podemos ignorar sobre a Conferência Climática de Copenhaga que, de 7 a 8 de Dezembro, vai procurar soluções para o mundo.

A humanidade já perdeu a oportunidade de prevenir, pela raiz, as alterações climáticas. Interesses instalados, vistas curtas, incompetência política e muita inércia moral e intelectual condenaram-nos - a nós e às gerações futuras - a uma experiência sem paralelo no passado histórico. O que se vai decidir em Copenhaga é o nível de alterações climáticas que estamos dispostos a suportar. E como vão ser repartidos os respectivos custos e riscos.

A reunião climática que decorrerá entre 7 e 18 de Dezembro próximos, na capital dinamarquesa, tem uma designação curiosa que poderá surpreender alguns leitores, ela é a COP15. Isso significa que não se trata de um evento único, mas sim a 15ª Conferência das Partes, isto é, a reunião de todos os países que desde 1992 foram aderindo à Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla inglesa).


Quais as razões que fazem da COP15 uma reunião tão diferente e decisiva?

5 razões

RAZÕES QUE FAZEM DA COP15 UMA REUNIÃO TÃO DIFERENTE E DECISIVA

1. As alterações climáticas são hoje objecto de um consenso científico esmagador.

2. As alterações climáticas fazem parte da crise do ambiente.

3. Mitigar e adaptar.
Através da mitigação procura-se diminuir as emissões de GEE (gases com efeito de estufa). Pela adaptação procuramos prepararmo-nos, como sociedade, para as mudanças inevitáveis que vão ocorrer, mesmo se tivermos sucesso na mitigação.

4. A liderança política da União Europeia.
Ao longo da última década a União Europeia tem estado na liderança do combate às alterações climáticas. Dos grandes emissores, só a União Europeia, para além de cumprir (e talvez ultrapassar) as metas de Quioto, apresenta uma estratégia ambiciosa de redução para 2020, e mesmo para 2050.

5. O que podemos esperar de Copenhaga?
O objectivo de Copenhaga é o de encontrar um novo regime climático mundial, que impeça rupturas e vazios quando o protocolo de Quioto terminar em 31 de Dezembro de 2012. Esse objectivo desdobra-se em muitos outros de natureza sectorial: metas e calendário de redução das emissões (mitigação); uso de mecanismos de mercado (o comércio de emissões, por exemplo); a transferência de tecnologia e de recursos financeiros para os países emergentes e menos desenvolvidos (para que as suas emissões aumentem menos do que o estimado); criação de estratégias sectoriais globais de redução das emissões (cimento, papel, siderurgia, etc.); apoio à adaptação; estímulo ao combate à desflorestação, promovendo a gestão sustentável das florestas.

Sondagem "Pelo ambiente"

Portugueses estão dispostos a fazer sacrifícios em defesa do planeta, revela a sondagem VISÃO/SIC/GfK Metris/Socinova.

Não querem energia nuclear no País, aceitam que a circulação de carros seja limitada nas cidades e manifestam-se disponíveis para abrir mão de 1% dos seus rendimentos, se tiverem a garantia de que tais recursos vão ser bem utilizados.

Reciclagem

Energia

Preocupações com o Meio ambiente

Ficha técnica

 

Consultar mais informação:

Agência Portuguesa do Ambiente: http://www.apambiente.pt

Comissão Europeia - Ambiente - Alterações Climáticas: http://ec.europa.eu/environment/climat/campaign/index_pt.htm
INE, Estatísticas do Ambiente: http://www.ine.pt/
Sociedade Ponto Verde: http://www.pontoverde.pt/

 

 

 

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